sábado, 2 de fevereiro de 2013

2 Poemas de Emily Dickinson

Aqui ficam duas traduções de Manuel Bandeira de Emily Dickinson:


BELEZA E VERDADE
Morri pela beleza, mas apenas estava
Acomodada em meu túmulo,
Alguém que morrera pela verdade
Era depositado no carneiro contíguo.

Perguntou-me baixinho o que me matara:
- A beleza, respondi.
- A mim, a verdade – é a mesma coisa.
Somos irmãos.

E assim, como parentes que uma noite se encontram,
Conversámos de jazigo a jazigo,
Até que o musgo alcançou os nossos lábios
E cobriu os nossos nomes.


NUNCA VI UM CAMPO DE URZES

Nunca vi um campo de urzes.
Também nunca vi o mar.
No entanto sei a urze como é,
Posso a onda imaginar.

Nunca estive no Céu,
Nem vi Deus. Todavia
Conheço o sítio como se
Tivesse em mãos um guia.
Em 27 de Janeiro comemorou-se o dia Internacional das Vítimas do Holocausto às mãos dos nazis.
Aqui fica este singelo testemunho, com alguns dias de atraso.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Pásion - Rodrigo Leão

                                                                                    Excepcional